Nesta segunda-feira (28), o presidente do Sintramfor, Natanael Alves Gonzaga, e o assessor sindical da Federação Interestadual dos Servidores Públicos Municipais e Estaduais (Fesempre), Afonso Donizete, defenderam o projeto de lei que visa revisão salarial dos servidores municipais. Na ocasião, nenhum dos vereadores se manifestou pela aprovação da proposta, os que se posicionaram colocaram diversos argumentos pela não aprovação da mesma. Inclusive, o presidente da Câmara, Evandro Donizete (Piruca), de antemão, informou que estavam munidos de um parecer jurídico, da assessoria do Legislativo, contrário ao projeto e que buscaria um parecer também do Ministério Público. Assista o vídeo clicando neste link: https://www.youtube.com/watch?v=TC7oenV6JjI
Mediante o posicionamento contrário do Legislativo, que ficou evidente durante o debate, o Sintramfor esclarece que não se manifestará mais a respeito do projeto, uma vez que já cumpriu o seu dever, que é o de realizar a Campanha Salarial e negociar com o Executivo para a criação do projeto. O Sindicato entende que, uma vez que a negociação foi concluída e o projeto já está na Câmara, compete aos vereadores a análise e votação da proposta.
O Sindicato se solidariza com os servidores que acompanharam a discussão do projeto e se sentiram humilhados com a postura dos vereadores. Em sinal de protesto, muitos dos que acompanhavam a discussão na Câmara deixaram o local durante o debate. Já após o fim da sessão, inúmeros servidores procuraram o presidente Natanael, cumprimentando-o pela defesa do projeto e demonstrando descontentamento em razão da postura assumida pelos vereadores.
O Sindicato lembra que o projeto foi conquistado apenas após ameaça de greve e destaca que se tal greve tivesse de fato ocorrido, ela teria sido em vão caso o projeto não seja aprovado, e o funcionalismo teria, além de tudo, o prejuízo de dias descontados em seus vencimentos.
O Sintramfor lamenta que a postura do Legislativo seja contrária ao projeto, acima de tudo, devido ao prejuízo que os servidores terão se não for aprovada a revisão salarial, mas também devido a todo o trabalho que vem sendo feito desde fevereiro para se conseguir levar o projeto à Câmara.
Enfim, Natanael lembra aos servidores que o trabalho pela revisão salarial não acabou ainda, pois o projeto está na Câmara e cabe aos vereadores dar andamento à tramitação do mesmo e, se ele for aprovado, cabe ainda ao Executivo, sancionar a Lei.