Em mais uma entrevista da série sobre o 11° Congresso Interestadual Fesempre, a secretária geral do Sintramfor, Edir do Carmo de Castro, fala sobre o que presenciou no evento.
O Congresso foi promovido pela Federação Interestadual dos Servidores Públicos Municipais e Estaduais, nos dias 22 e 24 de setembro, em Caeté, na Grande BH.
Confira as respostas da sindicalista, na íntegra.
1- Sua participação no Congresso da Fesempre lhe acrescentou novos conhecimentos?
Sim, foram abordados vários assuntos interessantes sobre os servidores e sindicatos. O sindicalista também tem que se formar, se aperfeiçoar para melhor atuação e aprimorar a ação sindical. O Congresso também nos deu oportunidade de conhecer outros sindicalistas, com suas experiências de lutas e conquistas.
2- O que você aprendeu e pode compartilhar?
Aprendi muito no Congresso. Citarei o que mais me chamou atenção: A reforma da previdência.
A Previdência no Brasil não é deficitária, ou seja, não dá prejuízo. Pelo contrário, o sistema previdenciário tem um saldo positivo. Em 2015 teve um superávit de 11,22% apesar da sonegação e inadimplência. A proposta de mudança na Previdência poderá retirar direitos dos trabalhadores e aumentar o tempo de trabalho e de contribuição.
3- Do conhecimento adquirido no Congresso, há algo a sugerir para o Sintramfor?
Sim. Sugiro que se crie grupo de formação para os servidores que são sindicalistas e para outros servidores para aprimorar assuntos pertinentes à conjuntura atual como: reforma da previdência, terceirização do serviços públicos, Pec 241, movimento sindical e outros.
4- O que você acha sobre a possibilidade de promovermos um Encontro para que vocês, participantes do Congresso, possam discutir sobre os temas abordados no evento e repassar o conhecimento para outros servidores?
Acho muito interessante e muito positivo. Precisamos estar cientes e conscientes de temas que envolvem o servidor público.