Na tarde desta quinta-feira (2), o presidente do Sindicato, Natanael Alves Gonzaga, e a vice-presidente, Evangelina Santos, junto com uma Comissão de servidores, se reuniram com o prefeito José Leão para tentar avançar na Campanha Salarial. Participaram da reunião também diversos representantes da Administração Municipal, já os servidores foram representados por Floreni Costa e Silva, Michele Alves Pinto, Danilo Faria Leal, Laiene Cristina de Faria e Alessandra Aparecida Alves da Silva, além do Sintramfor.
A expectativa era que o chefe do Executivo reconsidere a proposta de revisão salarial de 3,5% e anunciasse a revisão de 10,13%, retroativa a abril, mês da database do funcionalismo. Com isso, se evitaria a greve geral dos servidores, porém, como o prefeito não cedeu, a paralisação geral está confirmada.
A greve geral, com mobilização, começará na terça-feira (7), e terá no primeiro dia uma passeata pacífica. Os servidores se concentrarão na Praça Vigário João Ivo, às 11h, e caminharão pela Rua Joaquim Gonçalves da Fonseca até a Prefeitura, onde uma Comissão de servidores, formada pelo Sindicato, deverá reunir-se novamente com o prefeito para solicitar que ele conceda a revisão anual nos vencimentos de 10,13%, que é o percentual do INPC acumulado de abril de 2015 a abril de 2016, conforme vem sendo reivindicado.
O funcionalismo está insatisfeito pelo fato de que a proposta do prefeito acarretaria uma perda de 11,65% nos vencimentos. Um prejuízo que não se recuperaria mais durante toda a carreira. Com isso, o Sindicato espera a adesão de todos à greve e à mobilização, pois é a união e participação de cada um que somará forças e resultará na conquista na revisão pelo INPC.
Providências
O Sintramfor tomou todas as providências para dar continuidade ao processo da greve. Ofícios comunicando sobre a paralisação geral foram expedidos para autoridades, inclusive para o Ministério Público e para a Polícia Militar, e também para a imprensa regional.
Os ofícios destacam que a legislação que garante o direito dos servidores à revisão geral, além de expor detalhes sobre a greve.
GREVE
A decisão de greve geral foi tomada pelos servidores em Assembleia Geral, promovida pelo Sindicato, na noite de quarta-feira (1°), quando o funcionalismo rejeitou a revisão salarial de 3,5%, proposta pelo prefeito.
